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Polícia Civil identifica três corpos dos 26 bandidos que morreram em Varginha-MG

Nesta segunda-feira, dia 1 de novembro, ocorreu duas coletivas de imprensa e em uma delas foi falado da identificação de alguns dos bandidos que pertenciam a quadrilha que morreu em Varginha-MG.

Foto: Divulgação PCMG
Médicos-legistas José Roberto de Rezende Costa, Marcelo Mari, Tatiana Telles, e Juliana Altavilla.

Foi identificado três dos autores mortos, Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho em Rondônia; Nunis Azevedo Nascimento, de 33, Novo Aripuama, Amazonas; Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba.

Amostras de DNA coletadas dos 26 corpos dos suspeitos de assalto a banco serão inseridas no banco nacional de perfis genéticos. A partir disso, poderá ser apontada a eventual participação deles em outros crimes.

Vídeo da Coletiva de imprensa da PCMG:

Vídeo: Divulgação PCMG

A Polícia Civil então fez um balanço sobre os trabalhos realizados no Instituto Médico-Legal (IML), no bairro Gameleira, na região Oeste de Belo Horizonte, após a chegada dos 26 corpos que vieram de Varginha-MG, depois do confronto com a Polícia Militar.

De acordo com a médica legista da corporação, Tatiana Telles, assim que foi informada sobre a operação, foi enviado apoio aéreo e uma equipe do IML. “Primeiros trabalhos para a identificação dos corpos, coleta de digitais e envio de três veículos rabecão para o local”.

Segundo a médica legista, os dados coletados serão encaminhamos para um banco nacional de perfil genético e podem ser utilizados para a identificações em eventuais outros crimes. “Temos a possibilidade de fazer match com locais de crime no Brasil, se praticaram algum crime em outro estado, inserido no banco, na nossa inserção terá uma coincidência e podemos amplificar os crimes”, falou.

O médico legista José Roberto de Rezende Costa, que é assessor da diretoria, explicou que os trabalhos de perícia foram iniciados na noite de ontem e só devem ser finalizados no fim desta manhã. O médico não deu detalhes sobre como os corpos chegaram ao IML.

Vídeo: Divulgação PCMG

Conforme a polícia, eles possuíam armamento de guerra e têm relação com crimes do mesmo tipo em outros estados. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o plano da quadrilha era fugir em uma carreta com fundo falso após o ataque ao Centro de Distribuição de Valores do Banco do Brasil.

Conforme a Polícia Militar, ao todo foram apreendidas 26 armas, dois adaptadores, 5.059 munições, 116 carregadores, capacetes à prova de balas, explosivos diversos, 12 coletes balísticos, sete rádios comunicadores, 12 galões de gasolina de 18 litros cada e quatro galões de diesel de 100 litros cada. Entre as armas, havia um ponto 50, além de fuzis e granadas. Pelo menos 12 veículos roubados que estavam com a quadrilha foram recuperados.

Segundo as autoridades de segurança, os homens chegaram a ser socorridos com vida e morreram após receberem atendimento médico.
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