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Maia fala sobre a saída da Ford do Brasil e é desmascarado por chefe da Secom


O chefe da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), Fábio Wajngarten, rebateu as falas de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que, na última segunda-feira (11), responsabilizou o governo pelo fechamento das fábricas da Ford no Brasil. Em sua conta no Twitter, Wajngarten afirmou que a decisão da empresa automobilística nada tem a ver com a situação atual do país, mas com uma mudança de foco da companhia.


– A verdade dos fatos: a Ford mundial fechou fábricas no mundo porque vai focar sua produção em SUVs e picapes, mais rentáveis. Não tem nada a ver com a situação política, econômica e jurídica do Brasil. Quem falar o contrário, mente e quer holofotes – escreveu na manhã desta terça-feira (12).

A postagem foi em resposta ao tweet de Maia que atribuía a saída da empresa a uma “falta de credibilidade do governo brasileiro”, além de questões jurídicas e econômicas do cenário nacional.

– O fechamento da Ford é uma demonstração da falta de credibilidade do governo brasileiro, de regras claras, de segurança jurídica e de um sistema tributário racional. O sistema que temos se tornou um manicômio nos últimos anos, que tem impacto direto na produtividade das empresas.

No Brasil desde 1919, a Ford foi a primeira indústria automobilística a instalar-se no país. A montadora já havia encerrado a produção em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e comunicou nesta segunda-feira o fechamento das demais fábricas no Brasil. Serão mantidas apenas a sede administrativa da montadora na América do Sul, em São Paulo, o centro de desenvolvimento de produto, na Bahia, e o campo de provas de Tatuí (SP).
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