Jornal O Aperitivo

Ex-prefeito de Cristina é sequestrado e consegue escapar após ação ousada em Itajubá-MG

terça-feira, julho 29, 2025

Na manhã desta terça-feira, dia 29, o fazendeiro João Dionísio, de 79 anos, ex-prefeito do município de Cristina, no Sul de Minas Gerais, viveu momentos de tensão após ter sua fazenda invadida por um homem armado que o sequestrou. Mesmo com as mãos amarradas, a vítima conseguiu escapar do cativeiro em movimento e acionou a Polícia Militar.

O sequestro teve início na Fazenda Divisa, localizada na zona rural entre os municípios de Cristina e Carmo de Minas. De acordo com o relato da vítima, ele estava sozinho na propriedade quando foi surpreendido por um homem armado de 63 anos, que o rendeu, amarrou suas mãos e o obrigou a entrar em seu próprio carro.

Sob constante ameaça de arma de fogo, o sequestrador levou a vítima em direção a áreas urbanas, passando pelas cidades de Maria da Fé e Itajubá. Durante o trajeto, o criminoso exigia dinheiro, com o objetivo de realizar saques bancários, conforme informações da Polícia Militar.

Ao passarem por Itajubá, o ex-prefeito aproveitou um momento de distração do sequestrador e a lentidão no trânsito para agir com coragem: retirou a chave da ignição do veículo e conseguiu sair do carro, mesmo ainda amarrado. Ele correu até um posto de combustíveis nas proximidades e pediu socorro.

A Polícia Militar foi imediatamente acionada e iniciou as buscas. Enquanto isso, o criminoso fugiu do local utilizando um carro de aplicativo, seguindo em direção a Pouso Alegre. Com a realização de cerco e bloqueio, os policiais conseguiram interceptar o veículo a alguns quilômetros dali, já na região de Piranguinho.

Na abordagem, o suspeito não ofereceu resistência. Durante a revista pessoal, os policiais encontraram com ele uma garrucha calibre .36, quatro cartuchos intactos e R$ 250 em dinheiro. O homem foi conduzido à Delegacia de Polícia e permanece à disposição da autoridade responsável pela investigação do caso.

A Polícia Civil dará prosseguimento às apurações para esclarecer todos os detalhes do sequestro e da motivação do crime.

Nota de Pesar: Dr. Peter Luiz Pereira Rennó

segunda-feira, julho 28, 2025

Posse ilegal de arma e cativeiro de aves silvestres em São José do Alegre-MG

domingo, julho 27, 2025

Politicando: Crônica da Panelinha, Um Município, Dois Pesos e Nenhum Compromisso

domingo, julho 27, 2025

A cidade de Piranguinho, terra pacata, de gente boa e, pelo visto, de cargos muito bem distribuídos — entre os de sempre, claro.

Eis que o jornal O Aperitivo, comprometido com a verdade, com a população e com o bom jornalismo, tentou um simples gesto democrático: obter informações sobre a Rádio Comunitária Piranguinho e outros assuntos — sim, aquela que deveria dar voz à comunidade toda, mas que mais parece tocar apenas para o mesmo grupo seleto, como uma vitrola emperrada no disco da panelinha.

O prefeito, com seu discurso polido e respostas políticas que não dizem coisa alguma, chegou a nos prometer que em breve teríamos novidades, reuniões e afins. Afinal, a rádio era para todos, não? O problema é que “em breve” virou um eco que só se ouve no vazio institucional, pois a rádio já está no ar — e nada de vozes novas, nada de comunidade, apenas o mesmo clube privado de sempre.

Para tentar entender a situação, entramos em contato com o vereador Ronaldo Benedito Caetano, mais conhecido como Ronaldinho, que ocupa a importante função de Agente de Epidemiologia no município. Seria ele, portanto, alguém com profundo conhecimento sobre saúde pública. Mas, como já é tradição, enrolou mais do que band-aid em perna quebrada. A conversa seguiu o roteiro de sempre: esquiva, promessas vagas, e uma pressa súbita para “ver isso depois”. Talvez estivesse ocupado demais correndo atrás dos ratos — ou fugindo das perguntas.

Enquanto isso, a cidade segue seu curso: ratos andando livremente, doenças à espreita, e um agente epidemiológico que só parece ver os problemas com lupa seletiva. Afinal, saúde pública deve ser prioridade, mas só quando dá ibope. Já para resolver, melhor passar pro próximo da fila — se for da panelinha, claro. longe da responsabilidade, sem contar com outras doenças como dengue e etc.

📜 A Constituição Federal garante:

Art. 5º, IX: "É livre a expressão da atividade de comunicação, independentemente de censura."

Art. 5º, XXXIII: "Todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de interesse coletivo."

Art. 37: "A administração pública deve seguir os princípios da legalidade, moralidade e eficiência."

Já a Lei 9.612/98, que rege as rádios comunitárias, exige que elas sejam espaço de expressão da comunidade — e não um microfone exclusivo da “turma da prefeitura”.

Ao contrário do que muitos pensam, o Jornal O Aperitivo não se cala. Nunca nos calamos. Sempre estivemos de olho. Quem achava que o tempo nos calaria, se enganou.

Como se já não bastasse nenhuma resposta sobre a rádio comunitária e o silêncio conveniente do vereador-agente, o que se vê em Piranguinho é um cenário que mais parece enredo de comédia trágica do serviço público: a palavra dada só vale para os "aspones" — os amigos de gabinete, de churrasco e de foto de campanha.

A população? Essa segue esperando… Empregos? Empresas? Desenvolvimento? Tudo isso parece estar trancado em alguma gaveta junto com as promessas não cumpridas — ou então guardado no fundo de alguma conversa de grupo fechado.

E quanto à saúde pública, aquela que deveria ser sagrada, a pergunta que ecoa é: será que não temos cacique demais para índio de menos? Tem profissional sobrecarregado trabalhando por dois ou três — o que mostra comprometimento —, mas também há o "servidor seletivo", que atua melhor com o celular na mão e a porta do consultório fechada, como se o atendimento fosse um favor. Atendimento, aliás, que deveria ser universal, acessível e contínuo, conforme determina a Lei nº 8.080/1990 (Lei Orgânica da Saúde), que estabelece em seu art. 7º o princípio da “integralidade da assistência”.

Será que essas práticas se enquadram nos princípios da eficiência e moralidade do art. 37 da Constituição Federal? Ou será que basta ser amigo de copo para ser blindado de qualquer responsabilidade?

Não bastasse isso, visitas domiciliares — obrigatórias no acompanhamento de pacientes crônicos — parecem ter entrado em hibernação. Há relato de casa sem visita há um ano e oito meses, inclusive com paciente com hipertensão crônica, em claro descumprimento ao Programa de Saúde da Família (PSF) e às normas do Ministério da Saúde. Mas vai ver a agenda da equipe de saúde está muito ocupada... ou só indo em algumas casas.

E os pedidos de mudança de atendimento, de profissional, de agente? Encaminhado, mas nunca cumprido. A razão? Ainda desconhecida. Talvez porque venha de quem não está na lista dos “chegados”. Talvez porque pedir respeito virou afronta em tempos de administração blindada.

E quando a gente entra na Prefeitura, a cena é digna de novela tragicômica: uns fazem sinal da cruz, outros riem com desdém. E quem não é do grupo certo? Que espere. Que cale. Que finja não ver a desigualdade, o desprezo, o preconceito religioso que permeia os corredores do poder.

Mas o Jornal O Aperitivo não vai se calar. Não temos medo de rato — nem de rato grande, nem de rato de gabinete. Vamos continuar mostrando o que precisa ser mostrado, ouvindo quem precisa ser ouvido, e expondo o que querem esconder.

O que esquecem — ou fingem esquecer — é que o povo observa. E a Constituição assegura que todos têm o direito à informação (art. 5º, XXXIII), à saúde (art. 196), e à igualdade de acesso aos serviços públicos (art. 37, caput e inciso I).

Portanto, fica o lembrete: o poder emana do povo, não dos copos brindados entre amigos. E se por enquanto tudo parece muito bem ensaiado, a plateia está acordada. E o Jornal O Aperitivo segue com a luz acesa no palco, registrando cada ato.

Como diz o ditado:

👉 "Forno que é aberto demais, o bolo sai murcho."

E o bolo da cidade está há tempos sem fermento, servindo apenas os mesmos.

Enquanto isso, o povo observa. E nós escrevemos. Porque jornalismo não é parte de panelinha. Jornalismo serve ao povo.

Acabou o milho, acabou a pipoca

- Nica montanha

Polícias Civil e Militar Prendem Último Envolvido em Roubo de Agente de Segurança em Itajubá-MG

quinta-feira, julho 24, 2025

Ação Conjunta entre as Forças de Segurança prende Último Foragido de Roubo a Residência de Agente de Segurança em Itajubá.

A Polícia Militar e a Polícia Civil de Itajubá, com o apoio fundamental do Ministério Público e do Poder Judiciário, informam à imprensa e à população a prisão do último indivíduo foragido envolvido no roubo a uma residência na madrugada de 12 de maio deste ano. A detenção ocorreu na data de ontem, 23 de julho, no bairro Santa Rosa, em Itajubá, após intenso trabalho de monitoramento e investigação.

Cronologia dos Fatos e Ações Integradas

Na madrugada do dia 12 de maio, uma família foi vítima de roubo em sua residência no bairro Ponte Alta, em Itajubá. Seis indivíduos, alguns deles armados, invadiram o imóvel, subtraíram bens e agrediram os moradores, incluindo um agente da segurança pública, sua esposa e filha.

Resposta Imediata da PM e Identificação de Suspeitos:

Logo após o crime, a Polícia Militar agiu com rapidez e eficácia. Graças a um cerco nas residências dos autores, três suspeitos foram imediatamente presos e diversos pertences subtraídos foram recuperados, além de objetos e vestimentas utilizadas pelos criminosos. As investigações preliminares indicaram que a ação criminosa teria sido aleatória, sem prévio conhecimento da identidade das vítimas.

Investigação da Polícia Civil e Prisões Posteriores:

Com base nas primeiras informações e diligências realizadas no local, a Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, Ministério Público e Poder Judiciário, deu continuidade às investigações para identificar e localizar os demais envolvidos. Esse trabalho conjunto resultou na localização e prisão de outros dois indivíduos em fuga no estado de São Paulo alguns dias após o crime, fruto da persistência e cooperação entre as forças ligadas à segurança pública.

Mandado e Prisão do Último Autor:

O compromisso inabalável das forças de segurança culminou na expedição de um mandado de prisão pelo Poder Judiciário, com o respaldo do Ministério Público. Na data de 23 de julho, o último autor ainda em liberdade foi localizado no bairro Santa Rosa, em Itajubá. Ele estava sob monitoramento e foi detido no momento em que saiu para a rua.

A prisão do último foragido é um testemunho da persistência e da integração exemplar entre a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Ministério Público e o Poder Judiciário.

Essa atuação conjunta, desde o primeiro momento da ocorrência até a captura final, foi fundamental para dar uma resposta efetiva à sociedade, garantindo que os responsáveis por crimes graves sejam levados à justiça.

As forças de segurança de Itajubá reafirmam seu compromisso ininterrupto com a proteção da comunidade, trabalhando diuturnamente para combater a criminalidade e assegurar a tranquilidade de todos os cidadãos.